Quais os tipos de internação psiquiátrica?

Os tipos de internação psiquiátrica geralmente são internação voluntária, involuntária e compulsória, cada uma com suas especificidades. Embora a internação psiquiátrica ainda seja vista como um tabu, é a melhor solução para casos em que a pessoa coloca em risco a sua vida e a de terceiros. Se você ainda tem dúvidas sobre como isso funciona, continue a leitura e entenda em detalhes os tipos de internação psiquiátrica!

Quais os tipos de internação psiquiátrica?

Existem vários tipos de internação psiquiátrica, que podem variar de acordo com a gravidade e a natureza do problema de saúde mental do paciente, bem como com as políticas e práticas de saúde mental de cada país. No Brasil, os tipos mais comuns de internação psiquiátrica incluem:
  • Internação voluntária: quando o paciente decide, por vontade própria, buscar tratamento e aceita ser internado em uma instituição psiquiátrica;
  • Internação involuntária: quando o paciente é internado contra sua vontade, devido a uma avaliação médica que indica que ele apresenta risco para si mesmo ou para terceiros;
  • Internação compulsória: quando a internação é determinada por ordem judicial, em casos de incapacidade mental grave, com risco iminente de morte ou de lesão a si mesmo ou a outras pessoas.
Poderíamos também incluir nos tipos de internação psiquiátrica uma internação breve, quando o objetivo é estabilizar o paciente em crise, por um período de alguns dias a algumas semanas. Por outro lado, a pessoa pode ser internada em um hospital geral, em casos em que apresenta um problema de saúde física ou cirúrgico que requer internação, mas também tem um transtorno mental que precisa ser tratado. Além disso, existem situações em que a pessoa se interna de forma voluntária, porém, a internação pode se tornar involuntária, em casos em que ela não aceita e nem segue o tratamento. No entanto, independente dos tipos de internação psiquiátrica, é importante que o paciente seja avaliado por profissionais habilitados a fim de que possam encaminhá-lo para internação e tratamento.

Quando a internação psiquiátrica é indicada?

Agora que você conhece os principais tipos de internação psiquiátrica, quais as situações em que a internação é a melhor solução? A internação psiquiátrica é indicada quando uma pessoa apresenta um transtorno mental grave que requer cuidados intensivos e/ou acompanhamento constante para sua própria segurança e bem-estar ou de outras pessoas. A decisão de internar uma pessoa em uma instituição é sempre baseada em uma avaliação criteriosa, realizada por profissionais da saúde mental, que leva em consideração vários fatores, tais como:
  • Risco de suicídio ou de autolesão: quando a pessoa apresenta ideação suicida, tentativas de suicídio, autolesões graves ou comportamentos de risco que possam colocar sua vida em perigo;
  • Risco de violência: no caso de comportamentos violentos ou ameaçadores, que possam colocar em risco a segurança de outras pessoas;
  • Inabilidade de cuidar de si mesma: quando a pessoa não é capaz de realizar atividades básicas do dia a dia, como alimentar-se, higienizar-se ou tomar medicamentos de forma adequada;
  • Necessidade de tratamento intensivo: quando o indivíduo apresenta sintomas graves de um transtorno mental que exigem intervenções terapêuticas mais intensivas, como terapia medicamentosa ou psicoterapia mais intensiva;
  • Falta de suporte social: quando a pessoa não tem suporte social adequado para lidar com seus problemas de saúde mental, como familiares, amigos ou serviços de saúde comunitários.
É importante ressaltar que a decisão de internação psiquiátrica deve ser tomada com muito cuidado e deve sempre levar em consideração a vontade e os direitos da pessoa em questão, bem como a necessidade de garantir a segurança e o bem-estar dela e de outras pessoas. Quaisquer que sejam as indicações e os tipos de internação psiquiátrica, o Código Penal e a Lei Federal nº 10.216 exigem que se deem em estabelecimentos com características hospitalares, preservando a dignidade humana, garantindo ao paciente segurança e humanização no seu atendimento, com o mínimo possível de permanência, na unidade hospitalar e retorno ao convívio familiar e social. Daí a importância de que a instituição ofereça toda a infraestrutura, como é o caso da clínica de recuperação sp, que dispõe de uma equipe multidisciplinar capacitada para promover uma melhor qualidade de vida ao paciente.

Por quem é autorizada os tipos de internação psiquiátrica voluntária ou involuntária?

Segundo a lei, os tipos de internação psiquiátrica voluntária ou involuntária somente será autorizada por médico devidamente registrado no Conselho Regional de Medicina – CRM do Estado onde se localize o estabelecimento. No caso da voluntária, o paciente, no momento da admissão no estabelecimento de saúde, deve assinar um termo comprovando que aceita a internação. O fim da internação voluntária ocorre por meio de solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico. Por sua vez, a internação psiquiátrica involuntária deverá, no prazo de setenta e duas horas, ser comunicada ao Ministério Público Estadual pelo responsável técnico do estabelecimento no qual tenha ocorrido, devendo esse mesmo procedimento ser adotado quando da respectiva alta. Já em relação ao término da internação involuntária dar-se-á por solicitação escrita do familiar, ou responsável legal, ou quando estabelecido pelo especialista responsável pelo tratamento.

Como funciona a internação psiquiátrica compulsória?

A internação compulsória é determinada, de acordo com a legislação vigente, pelo juiz competente, que levará em conta as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos demais internados e funcionários. Então, quem determina a internação é a Justiça, após solicitação de um médico a um juiz competente (aqui, não é necessária a autorização familiar). Segundo o artigo 9º da lei 10.216/01, o especialista faz o pedido de internação atestando que a pessoa não tem domínio sobre a sua condição psicológica e física. É um dos tipos de internação psiquiátrica que pode ser solicitada quando o indivíduo comete um crime, ou seja, colocou a vida de outras pessoas em risco. Vale lembrar que, ao contrário do que muitos pensam, a internação compulsória não envolve a força policial, mas uma equipe de enfermeiros e médicos são responsáveis por levar o paciente até a clínica.

Conclusão

Embora ainda haja um certo tabu ao se falar nos tipos de internação psiquiátrica, pois a primeira associação que se faz é com os manicômios, saiba que a realidade hoje é bem diferente. Houve uma reforma nessa questão, e atualmente, os tratamentos são mais humanizados e sempre respeitando os direitos de cada cidadão. Por isso, esse tipo de internação merece todo cuidado e claro, a instituição precisa oferecer uma boa infraestrutura e uma equipe multidisciplinar experiente e habilitada.

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