Ao mesmo tempo que mais e mais pessoas recorrem às anfetaminas por suas propriedades estimulantes, outras querem saber como é o tratamento para anfetamina, particularmente em casos de dependência.
As anfetaminas, embora usadas para tratar determinadas patologias, como TDAH ou certos casos de obesidade, são cada vez mais vendidas no mercado paralelo, e é aqui que começa o perigo.
Isso porque, são misturadas a outras substâncias, podendo provocar sérios danos à saúde física e psíquica.
Seja você que usa ou conhece alguém próximo, é importante buscar o máximo de informações sobre anfetaminas, desde entender o que é, os riscos para a saúde, como é o tratamento para anfetamina e muito mais!
O que é anfetamina?
Antes de conhecer como é o tratamento para anfetamina, é importante saber primeiro o que é anfetamina.
A anfetamina está entre as drogas mais consumidas no Brasil e no mundo. Ela faz parte de um grupo de substâncias psicoestimulantes, as quais elevam os níveis de serotonina, noradrenalina e dopamina no cérebro.
Por consequência, isso pode causar danos colaterais muito graves ao organismo.
Anfetaminas são drogas de síntese, ou seja, que são compostas de moléculas químicas produzidas em laboratórios clandestinos.
Alguns exemplos são: MDMA ou Ecstasy, que são as anfetaminas mais consumidas de forma abusiva e ilegalmente.
Seja qual for a forma, a cor ou a origem das anfetaminas vendidas no mercado paralelo, é impossível conhecer sua composição exata.
Assim, uma dose de anfetamina pode conter:
- A substância no estado puro;
- A substância misturada com outros produtos;
- Qualquer outra substância.
E é justamente essa mistura com outros produtos ou outras drogas que torna o uso de anfetaminas muito perigoso.
Vale ressaltar que existem medicamentos com anfetamina, que são prescritos por um médico em situações bem específicas, como no tratamento de TDAH, narcolepsia ou como anfetamina remédio para emagrecer, apenas em alguns casos de obesidade.
Mesmo sendo prescritos por um médico, é essencial que o paciente seja acompanhado de perto, em razão dos efeitos colaterais e do uso em doses inadequadas.
Muitas vezes, recomenda-se o tratamento para anfetamina com o objetivo de eliminar a droga do organismo.
Tipos de anfetamina
No Brasil, entre as anfetaminas ilícitas, existem três tipos mais populares, que incluem:
- A “bolinha”, muito usada pelos estudantes;
- O rebite, muito usado por caminhoneiros que precisam dirigir várias horas seguidas por inibir o sono;
- Ecstasy ou MDMA, muito popular em festas.
Esse uso indiscriminado é uma grande preocupação das autoridades, justamente pelos riscos e efeitos colaterais graves.
Infelizmente, é muito difícil combater essa prática ilegal, mas se as pessoas soubessem dos reais perigos, talvez se afastassem das anfetaminas e até procurassem tratamento para anfetamina.
Quais os efeitos das anfetaminas?
Se os efeitos das anfetaminas são parecidos com os da cocaína, são muito mais fortes e duram mais tempo.
Entre esses efeitos, podemos observar:
- Uma sensação de bem-estar e euforia;
- Aumento de energia e vigilância;
- Mais autoconfiança;
- Sentimento de força física e mental;
- Diminuição do apetite e da fadiga;
- Aumento da libido;
- Desinibição;
- Necessidade de falar sem parar.
Quando a substância é ingerida, os efeitos podem ser sentidos após 15 a 20 minutos, enquanto são imediatos quando é injetada ou aspirada pelo nariz.
Tais efeitos podem durar até 12 horas.
Assim como qualquer substância psicoativa, os efeitos das anfetaminas dependem também de muitos fatores: quantidade consumida, o método de absorção, o estado psicológico da pessoa, etc.
Ou seja, a intensidade dos efeitos pode variar de pessoa para pessoa, e com base nisso é que o tratamento para anfetamina será pautado, levando em consideração todos esses aspectos.
Após passados esses efeitos, a pessoa pode:
- Sentir um grande fadiga e esgotamento;
- Ver seu humor mudar, se tornar triste ou depressivo;
- Sentir-se irritado e angustiado;
- Ter um sono agitado e menos reparador.
Riscos do uso de anfetaminas e consequências
Infelizmente, nem todas as pessoas que usam anfetaminas sabem dos seus riscos e possíveis consequências.
Por isso, vamos mostrar quais são a curto e longo prazo:
Curto prazo
O uso de anfetaminas pode causar certas consequências na saúde:
- Insônia;
- Contração dos músculos da mandíbula podendo causar danos aos dentes;
- Problemas cardíacos;
- Problemas psicológicos, como paranoia, alucinações e desorientação.
A longo prazo
A longo prazo, o uso de anfetaminas pode levar a uma dependência psicológica, isto é, que a pessoa tem a necessidade de usar mais e mais para se acalmar, relaxar, ter coragem para enfrentar os problemas…
O uso repetido ou doses elevadas de anfetaminas pode também provocar convulsões e até mesmo a morte.
Por todos esses motivos, o tratamento para anfetamina se torna ainda mais necessário e urgente!
Enfim, as anfetaminas podem causar uma alteração do estado de saúde geral, pela desnutrição ou por ficar acordado por muito tempo.
Altas doses podem causar convulsões, arritmia cardíaca, e levar à morte pela ruptura de vasos sanguíneos.
Agora, o consumo simultâneo com outras substâncias psicoativas comporta muitos riscos. De fato, os efeitos podem se reforçar mutuamente ou ao contrário, serem inibidos e ter efeitos imprevisíveis.
Muitos usuários relataram que se tornaram mais agressivos sob a influência das anfetaminas consumidas em conjunto com o álcool, por exemplo.
Além disso, essa combinação aumenta o risco de intoxicação de álcool.
Anfetamina causa dependência?
Sim, o uso de anfetaminas pode rapidamente provocar uma dependência em razão dos seus efeitos de promoção de euforia.
No entanto, o episódio de euforia geralmente vem acompanhado de um episódio de ansiedade, até mesmo de uma depressão, e assim, a pessoa é levada a usar novamente para ter aquela sensação agradável.
A longo prazo, as anfetaminas podem criar uma forte dependência física e psicológica, assim como uma maior tolerância.
A pessoa então vai aumentar constantemente as doses a fim de sentir os efeitos, o que a expõe a um maior risco de dependência e overdose.
Para não deixar chegar a esse ponto, é necessário buscar ajuda profissional e iniciar logo o tratamento para anfetamina.
Quais os sintomas de abstinência de anfetamina?
Em geral, quando as pessoas param de usar anfetamina, elas vão sentir efeitos contrários daqueles da droga.
A gravidade dos sintomas de abstinência depende do tempo de uso e da quantidade consumida.
Mas, independente do sintoma e sua intensidade, o tratamento para anfetamina, desde que supervisionado por profissionais habilitados, vai ajudar o paciente a superar todo e qualquer sintoma.
Veja alguns dos sintomas físicos (que podem durar cerca de 5 dias):
- Dores de cabeça;
- Pressão arterial elevada;
- Ritmo cardíaco irregular;
- Esgotamento físico;
- Insônia.
Já quanto aos sintomas psicológicos, podemos citar:
- Ansiedade;
- Irritabilidade;
- Paranoia;
- Alucinações;
- Psicose;
- Perda de motivação;
- Pensamentos suicidas.
Os sintomas da falta da substância podem persistir até duas semanas. Porém, um prazo mais longo será necessário para se livrar da dependência psíquica, que se manifesta por uma necessidade recorrente de usar.
Por isso, o tratamento para anfetamina deve acompanhar o paciente ao longo de todo esse processo, até conseguir finalmente abandonar o vício.
Anfetaminas: Pode causar overdose?
Sim, doses elevadas de anfetaminas podem sim causar uma overdose.
Os principais sinais de uma overdose são:
- suores excessivos;
- dores abdominais
- náuseas;
- vômitos.
Se você observar alguns desses sinais, é necessário chamar imediatamente um serviço de urgência, e para descartar qualquer dano mais grave, diversos exames serão realizados.
Com o quadro estabilizado, aí o paciente deve iniciar o tratamento para anfetamina.
A overdose se caracteriza principalmente por uma contração dos músculos, podendo causar convulsões, coma e morte, decorrente de uma ruptura dos vasos sanguíneos no cérebro.
Como é realizado o tratamento para anfetamina?
A chave para superar um problema com anfetaminas é reconhecer a dependência, pois essa motivação é a essencial para o sucesso do tratamento para anfetamina.
Primeiramente, especialmente em casos de abuso de anfetaminas, um diagnóstico deve ser feito por profissionais habilitados.
Esse diagnóstico é baseado nos sintomas apresentados, e outros exames podem ser solicitados para identificar alguma complicação, assim como é avaliado o grau da dependência.
Só depois de uma avaliação criteriosa que é possível traçar o tratamento para anfetamina, onde a desintoxicação representa a primeira etapa do tratamento.
Agora, quando o paciente apresenta sintomas como delírios, paranóia e alucinações, o médico pode prescrever um antipsicótico, com o objetivo de acalmar.
Hoje em dia, a terapia cognitivo comportamental faz parte do tratamento para anfetamina em muitas clínicas de reabilitação, permitindo ao paciente modificar seus comportamentos e hábitos, evitando assim possíveis recaídas.
Assim como o tratamento para outros tipos de drogas, geralmente a abordagem é biopsicossocial, que consiste em abordar o paciente em seus aspectos biológicos, psicológicos e sociais, tornando o tratamento para anfetaminas o mais humanizado possível.
Outras abordagens terapêuticas adotadas são: psicoterapia, terapia em grupo e terapia familiar.
Na grande maioria dos casos, a internação em uma clínica de recuperação será necessária, particularmente no momento da abstinência, pois é muito difícil lidar com os sintomas sozinho.
Lembrando que mesmo ainda não havendo cura para dependência química, existe tratamento para anfetamina, permitindo ao paciente ter novamente o controle de sua vida.
Por isso, se você conhece alguém que está travando uma batalha para se livrar de anfetaminas ou outras drogas, a melhor solução é buscar ajuda especializada!
