Os tipos de internação psiquiátrica geralmente são internação voluntária, involuntária e compulsória, cada uma com suas especificidades.
Embora a internação psiquiátrica ainda seja vista como um tabu, é a melhor solução para casos em que a pessoa coloca em risco a sua vida e a de terceiros.
Se você ainda tem dúvidas sobre como isso funciona, continue a leitura e entenda em detalhes os tipos de internação psiquiátrica!
Quais os tipos de internação psiquiátrica?
Existem vários tipos de internação psiquiátrica, que podem variar de acordo com a gravidade e a natureza do problema de saúde mental do paciente, bem como com as políticas e práticas de saúde mental de cada país. No Brasil, os tipos mais comuns de internação psiquiátrica incluem:- Internação voluntária: quando o paciente decide, por vontade própria, buscar tratamento e aceita ser internado em uma instituição psiquiátrica;
- Internação involuntária: quando o paciente é internado contra sua vontade, devido a uma avaliação médica que indica que ele apresenta risco para si mesmo ou para terceiros;
- Internação compulsória: quando a internação é determinada por ordem judicial, em casos de incapacidade mental grave, com risco iminente de morte ou de lesão a si mesmo ou a outras pessoas.
Quando a internação psiquiátrica é indicada?
Agora que você conhece os principais tipos de internação psiquiátrica, quais as situações em que a internação é a melhor solução? A internação psiquiátrica é indicada quando uma pessoa apresenta um transtorno mental grave que requer cuidados intensivos e/ou acompanhamento constante para sua própria segurança e bem-estar ou de outras pessoas. A decisão de internar uma pessoa em uma instituição é sempre baseada em uma avaliação criteriosa, realizada por profissionais da saúde mental, que leva em consideração vários fatores, tais como:- Risco de suicídio ou de autolesão: quando a pessoa apresenta ideação suicida, tentativas de suicídio, autolesões graves ou comportamentos de risco que possam colocar sua vida em perigo;
- Risco de violência: no caso de comportamentos violentos ou ameaçadores, que possam colocar em risco a segurança de outras pessoas;
- Inabilidade de cuidar de si mesma: quando a pessoa não é capaz de realizar atividades básicas do dia a dia, como alimentar-se, higienizar-se ou tomar medicamentos de forma adequada;
- Necessidade de tratamento intensivo: quando o indivíduo apresenta sintomas graves de um transtorno mental que exigem intervenções terapêuticas mais intensivas, como terapia medicamentosa ou psicoterapia mais intensiva;
- Falta de suporte social: quando a pessoa não tem suporte social adequado para lidar com seus problemas de saúde mental, como familiares, amigos ou serviços de saúde comunitários.