Remoções

Uma dúvida muito comum entre familiares que enfrentam problemas de dependência química é como funcionam as remoções até uma clínica de reabilitação.

Infelizmente, ainda existem muitos mitos a respeito, e a ideia que se tem sobre traslado medico é totalmente errada.

Muitas vezes, a pessoa não admite que está doente e recusa tratamento, e é normal que familiares e amigos acabem desistindo, e caso você esteja passando por esse tipo de situação, o melhor a fazer é sim buscar tratamento.

No entanto, até pela falta de conhecimento, as pessoas não sabem o que fazer e como solicitar remoções e uma internação em uma clínica.

Por isso, continue a leitura que vamos explicar como tudo funciona!

Quais os sinais que um dependente químico precisa de internação?

Antes de explicarmos as remoções propriamente ditas, é importante reconhecer quais os sinais que mostram que um dependente químico necessita de internação.

Confira, a seguir, quando é necessário internar um dependente químico:

  • A pessoa muda toda sua rotina por conta da droga. Por exemplo, falta ao trabalho, não participa mais de reuniões de família, altera seus padrões de sono, etc.;
  • O usuário costuma a ficar mais agressivo e irritado, até por uma simples pergunta ou quando não tem acesso à droga;
  • Passa a mentir, seja em relação onde estava e com quem estava, inclusive, como uma maneira de conseguir dinheiro para comprar a droga;
  • O dependente químico passa a negligenciar cuidados básicos, como não tomar banho, não comer, não escovar os dentes;
  • Está constantemente doente, pois isso mostra que a droga ou álcool já afetaram sua saúde física;
  • Passa muitos dias fora de casa e não dá notícias, além de se isolar de familiares e amigos;
  • Pode cometer crimes em nome do vício.

Portanto, todos esses sinais indicam que o dependente químico precisa de internação urgente, e em determinados casos, será necessário solicitar remoções o quanto antes para uma clínica especializada.

Quais os tipos de internação?

Para você entender mais como funcionam as remoções, saiba que existem três tipos de internação em uma clínica de recuperação, que são:

Internação voluntária

A pessoa que solicita voluntariamente a própria internação, e ao ser admitida na clínica, deve assinar uma declaração de que optou por esse regime de tratamento.

O término da internação se dá por solicitação escrita do paciente ou por determinação do médico responsável.

No entanto, pode se transformar em uma internação involuntária e o paciente, não poderá sair da instituição sem a devida autorização.

Internação involuntária

É o tipo de internação sem o consentimento do paciente e a pedido de terceiros, inclusive as remoções.

Geralmente, são os familiares que solicitam a internação do paciente, mas é possível que venha de outras fontes.

O pedido tem que ser feito por escrito e aceito por um médico psiquiatra.

A lei determina que, nesses casos, os responsáveis técnicos pela clínica têm prazo de 72 horas para informar ao Ministério Público do estado sobre a internação e seus motivos.

O objetivo é evitar a possibilidade de esse tipo de internação ser utilizado para cárcere privado.

Internação compulsória

Por fim, a internação compulsória, que não necessita de autorização familiar.

É sempre determinada pelo juiz competente, depois de um pedido médico, atestando que a pessoa não tem controle sobre seu estado físico e psicológico.

Sendo assim, para autorizar as remoções, o juiz leva em conta o laudo médico, as condições de segurança do estabelecimento, quanto à salvaguarda do paciente, dos funcionários e dos outros pacientes.

Em um primeiro momento, pode parecer que recorrer a um tratamento contra a vontade do usuário é um tanto agressivo, portanto, existem casos em que a pessoa viciada já não está mais ciente dos seus atos e representa um perigo para si mesmo e para a sociedade.

Dessa forma, se a família ou o Estado decide que a melhor solução é a internação, de forma que a pessoa possa ser reabilitada, é importante ter em mente que é uma oportunidade para a saúde dos dependentes.

Sendo assim, as remoções para uma clínica não deixam de ser a primeira etapa do tratamento.

Como funcionam as remoções do dependente químico ou alcoólatra

Em primeiro lugar, é um desafio para as famílias ter que lidar com um dependente químico, seja de drogas ou álcool, e muitas vezes, a melhor saída é buscar tratamento em uma clínica de recuperação.

O ideal seria que a internação se desse voluntariamente, porém, a maioria dos dependentes não aceitam que estão doentes e que necessitam de tratamento.

Inclusive, muitos deles relatam que está tudo sob controle e que conseguem parar quando quiserem, mas não é bem assim que acontece na prática.

Nesses casos, a família pode recorrer aos serviços de remoções, tanto para as internações voluntárias quanto involuntárias.

Falando especificamente das remoções medicas, muitas vezes, são feitas de forma descaracterizada, isto é, a equipe de resgate não usa uniforme, o que permite realizar a remoção de forma mais discreta, além de evitar reações agressivas por parte dos pacientes.

Portanto, nessas remoções, o dependente químico não sabe que será abordado, mas previamente alinhadas com a clínica, familiares e amigos.

É fundamental que a equipe de remoção seja altamente capacitada e experiente, justamente por estar preparada e abordar o paciente com respeito e em total segurança.

Geralmente, é possível solicitar a remoção 24 horas para início do tratamento, de maneira sigilosa e privativa.

É claro que pode haver situações onde as remoções de ambulancia serão necessárias, principalmente para atender casos de urgência e emergência.

Remoções de dependentes químicos para internação funciona?pexels mikhail nilov 8942092

Quando se trata de uma internação sem o consentimento do paciente, muitas pessoas se perguntam: remoções de dependentes químicos para internação funciona?

Sim, funciona exatamente da mesma maneira quando um dependente decide buscar voluntariamente o tratamento.

Vale destacar que o resgate de dependente químico é utilizado em vários países do mundo, inclusive, a Organização Mundial de Saúde reconhece as remoções para internação involuntária uma opção.

Em especial em casos em que a pessoa oferece riscos para si própria ou para terceiros, sendo que a internação pode ser pedida pela família ou pela justiça.

Antes de fazer a remoção do paciente, os profissionais conversam com os familiares, a fim de obter o máximo de informações sobre o dependente.

Assim, a equipe já sabe como vai lidar com a situação e quais estratégias funcionam mais.

No entanto, antes da remoção, seja para internação involuntária ou compulsória, é necessário realizar uma avaliação psiquiátrica do paciente, a fim de saber quais drogas utiliza e os sintomas apresentados.

Isso vai permitir elaborar um plano de tratamento mais direcionado e personalizado.

Quais as vantagens das remoções e como é o tratamento depois da remoção?

Tendo em vista que a dependência química é uma doença e que pode afetar o cérebro e o organismo do usuário, as remoções são mais que necessárias, são indispensáveis.

Algumas famílias ainda relutam em internar seu ente querido sem seu consentimento, mas é o melhor caminho para restabelecer sua saúde física e mental.

Após a remoção, o dependente já começa o tratamento, que consiste na desintoxicação e na recuperação.

Durante a desintoxicação, como é uma fase que vem acompanhada de sintomas intensas, o paciente deve ser monitorado 24 horas por um médico e enfermeiros.

Muitas vezes, medicamentos são prescritos para atenuar esses sintomas, por exemplo, depressão e ansiedade, provocadas pela falta da droga.

Depois da desintoxicação, o paciente passa por terapias, tanto psicoterapia individual como em grupo, assim como participa de grupos de apoio, terapias ocupacionais…

Portanto, o primeiro passo para que o dependente reestruture sua vida e volte a conviver em sociedade é justamente por meio das remoções.

Qual o papel da família na recuperação do dependente químico?

Um caso de dependência química afeta diretamente a estrutura familiar e seu funcionamento, e é normal a família ficar sem saber o que fazer, particularmente qual o momento certo de solicitar remoções.

Existem muitas incertezas sobre o tratamento, e não é uma decisão fácil recorrer a uma internação contra a vontade do usuário, mas novamente, é o melhor a fazer e é um ato de amor!

Portanto, se você está passando por isso, é essencial a ajuda de um profissional especializado, a fim de entender mais profundamente o que está acontecendo e aprender a como lidar com o dependente químico.

A família representa um papel importantíssimo ao longo do processo de recuperação, inclusive, deve procurar saber como funcionam as remoções e estar ciente que durante o tratamento, deverá participar ativamente.

Vale citar que as famílias são codependentes, portanto, também precisam de suporte psicológico, pois ao se fortalecerem, poderão ajudar a pessoa.

Esse acompanhamento aumentará as chances de sucesso do tratamento, visto que o paciente sabe que poderá contar com a ajuda de seus familiares ao sair da clínica para superar as dificuldades e conseguir manter seu novo estilo de vida.

Mesmo sabendo que a dependência química não tem cura, os tratamentos atualmente são bastante eficazes, proporcionando aos pacientes uma nova chance de viver.

Por mais que ter um caso de dependência química em família possa assustar em um primeiro momento, a saída é buscar ajuda profissional e tratamento o quanto antes!!

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