Excesso de bebida alcoólica: quando começa a dependência?

Antes de mais nada, saiba que o excesso de bebida alcoólica eventual pode se tornar em algo mais problemático e ser um fator desencadeante para uma dependência. Considera-se que um homem que bebe mais de 21 copos por semana e uma mulher mais de 14 copos tem um risco de desenvolver uma dependência. No entanto, não apenas a quantidade que conta, e além do consumo excessivo, alguns sinais podem ajudar. Por isso, continue a leitura e descubra quando o excesso de bebida alcoólica pode ser o trampolim para desenvolver uma dependência e o que fazer nessa situação!

Excesso de bebida alcoólica: quando começa a dependência?

Na verdade, o excesso de bebida alcoólica é sim um sinal de alerta para desenvolver uma dependência, mas não é o único. Portanto, além do consumo excessivo, veja outros sinais aos quais você deve estar atento e que podem ajudar:
  • Consumo cada vez mais frequente;
  • As quantidades são maiores;
  • Quando a pessoa bebe, ela não consegue parar;
  • As consequências negativas começam a aparecer: falta ao trabalho, dificuldade de cumprir as responsabilidades, conflitos, problemas financeiros…
Esses sinais devem ser considerados juntos e o ideal é consultar um profissional de saúde especialista em dependência, antes que os prejuízos sejam ainda piores. Vale ressaltar que o alcoolismo pode ser crônicos, e é um problema mundial. Segundo a OMS, o álcool seria responsável por 3 milhões de mortes por ano, ou seja, 1 morte em 20.

A pessoa pode se tornar dependente da noite para o dia?

O passo de um consumo controlado e festivo para o excesso de bebida alcoólica e dependência ocorre de maneira progressiva. Em geral, é após muitas semanas ou até meses. Quando a pessoa já não é mais capaz de moderar seu consumo de álcool, o teste de abstinência pode ser interessante para avaliar sua dependência. Isso se traduz pelo surgimento de tremores, sudorese, crises de taquicardia, hipertensão, náuseas e vômitos nos dias que seguem à interrupção do uso de álcool. No entanto, é importante lembrar que mesmo se os sintomas de abstinência física não estão presentes, a dependência pode ser também psicológica, ao ponto de não conseguir mais viver sem o álcool. Além do excesso de bebida alcoólica, se seu desejo por álcool é frequente, se você tem uma vontade incontrolável de beber, talvez você possa ter se tornado um dependente.

O consumo festivo é um problema?

Fugindo do clichê que o alcoólico bebe todos os dias, um consumo arriscado pode ser também ocasional, em determinadas circunstâncias. Por exemplo, no final de semana ou no momento de uma ocasião festiva. Para muitas pessoas, beber é um sinônimo de relaxamento e de divertimento, como se fosse um tipo de ruptura com a rotina do dia a dia. Mas a minimização dos perigos torna difícil as mensagens de prevenção, porém, o álcool é perigoso mesmo se você não sente os efeitos, mesmo se você não fica bêbado ou é dependente. Entretanto, sob o efeito do grupo, a emoção e a alegria, o excesso de bebida alcoólica pode se tornar um problema. Esse consumo pontual, que não ocorre todos os dias, pode parecer inofensiva, porém, pode ser um sinal de dificuldade com o álcool quando:
  • O consumo de álcool torna-se indissociável de todos os eventos festivos;
  • As ocasiões de beber se multiplicam;
  • A embriaguez é buscada em cada ocasião;
  • Limitar o consumo é impossível, causando uma perda de controle.

Quais as consequências na saúde física?

O excesso de bebida alcoólica pode ser um perigo real para a sua saúde:
  • O órgão mais exposto é o fígado. Por exemplo, a cirrose, onde o álcool é a causa principal, destrói progressivamente as células hepáticas;
  • O álcool favorece o desenvolvimento de vários tipos de câncer do aparelho digestivo, como boca, garganta e fígado;
  • A bebida alcoólica em excesso é um fator de risco para doenças cardiovasculares, como AVC e hipertensão;
  • O alcoolismo pode ter também efeitos na vida sexual, provocando problemas de ereção.

E os efeitos do excesso de bebida alcoólica na saúde mental?

Para você ter uma ideia de como o excesso de bebida alcoólica afeta de forma significativa a saúde mental, vou dar um exemplo que passei dentro da minha família: “Isso aconteceu com meu irmão, quando ele tinha 21 anos. No começo, achávamos que ele bebia apenas em festas para se divertir com os amigos, mas aos poucos percebemos que o álcool passou a fazer parte de todos os seus dias. Uma das consequências mais claras foi que ele não dormia praticamente nada, e ficava a noite toda andando de um lado para outro. Além disso, durante o dia, sempre estava irritado e começou a se isolar e apresentar sinais de depressão. O efeito que fez com que buscássemos ajuda foi quando ele começou a se tornar muito agressivo e até ameaçou bater no meu pai. Vale só lembrar que isso aconteceu quando ele ficou apenas um dia sem beber, e foi difícil ele aceitar o tratamento, mas felizmente tomou consciência que estava doente e que precisava de ajuda”.

Como ajudar um dependente alcoólico?

Sabendo que o excesso de bebida alcoólica é um dos fatores que podem contribuir para uma dependência, o que fazer para ajudar um dependente a abandonar o vício? O mais importante é que a pessoa saiba que não está sozinha, e se ela já tentou de tudo e é um fracasso após o outro, o melhor a fazer é pedir ajuda. Quando chegou a esse ponto, talvez o nível de alcoolismo seja bem mais forte que a pessoa imagina, sendo necessário um acompanhamento mais específico, por exemplo, em uma clínica de recuperação sp. Saiba que os profissionais estão ali para escutar, sem julgamentos nem críticas, visando dar ao paciente o apoio que precisa para se livrar do álcool da maneira mais saudável possível. Enfim, um acompanhamento terapêutico com um psicólogo especializado em dependência, vai ajudar a pessoa a avançar no seu processo de recuperação.

Conclusão

Depois de tudo o que você viu aqui sobre as consequências do excesso de bebida alcoólica, se você se vê nessa situação ou conhece alguém, a chave é buscar ajuda o quanto antes, e assim, evitar danos maiores à saúde física e mental!

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